sábado, 22 de janeiro de 2011

Oração para obter a humildade

«Tornai-vos meus discípulos»

Compreendo, Senhor, estas palavras saídas do Vosso Coração manso e humilde; quero praticá-las com o auxílio da Vossa graça.
Quero abaixar-me humildemente e submeter a minha vontade à das minhas Irmãs, sem as contradizer em nada e sem procurar saber se elas têm ou não o direito de me dar ordens. Ninguém, ó meu Bem-amado, tinha esse direito em relação a Vós e no entanto obedecestes não apenas à Santíssima Virgem e a S. José, mas também aos Vossos algozes.
Agora é na Hóstia que Vos vejo atingir o cúmulo dos Vossos aniquilamentos.
Com que humildade, ó Divino Rei de glória, Vos submeteis a todos os Sacerdotes sem fazer qualquer distinção entre os que Vos amam e os que, desgraçadamente, são tíbios e frios no Vosso serviço.
Ó meu Bem-amado, que doce e humilde de coração me apareceis sob o véu da branca Hóstia!...
«Ó Jesus, manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao Vosso!» (Mt 11, 29).
Fonte : EVENGELHO QUOTIDIANO
Ó Jésus! quando éreis Peregrino na terra dissestes:
«Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração e achareis descanso para as vossas almas».
Ó Poderoso Monarca dos Céus, sim, a minha alma acha o descanso ao ver-Vos, sob a forma e a condição de escravo (Flp 2,7), abaixar-Vos ao ponto de lavardes os pés aos apóstolos.
Lembro-me então destas palavras que pronunciastes para me ensinardes a praticar a humildade:
«Dei-vos o exemplo para que, aquilo que Eu vos fiz, o façais vós também; o discípulo não é mais do que o Mestre... Se compreenderdes estas coisas, sereis felizes ao praticá-las» (Jo 13,15-17)

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Amados irmãos em Cristo

Em o nome do SENHOR JESUS

(Filipenses 4:4) - Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos. (Filipenses 4:5) - Seja a vossa eqüidade notória a todos os homens. Perto está o SENHOR. (Filipenses 4:6) - Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. (Filipenses 4:7) - E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.

(I João 5:3) - Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados. (I João 5:4) - Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. (I João 5:5) - Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus? (I João 5:6) - Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Não há casamento sem problemas. Todo casamento exige renúncia e adaptação

smileys falando
Nenhum casamento sobrevive sem perdão e restauração.
Hoje falamos repetidamente que família é o nosso problema número um. A família tem sido atacada vigorosamente pelas perigosas filosofias pós-modernas. Os fundamentos têm sido destruídos (Quando os fundamentos estão sendo destruídos, que pode fazer o justo? Salmos 11.3). Estamos vivendo no meio da era pós-moderna, onde os valores absolutos das escrituras não estão sendo observados, mas repudiados. O que temos hoje não é apenas um comportamento imoral, mas a perda de critérios morais. Estamos enfrentando não apenas um colapso moral, mas um colapso de significado. Não há absolutos. Gene Edward Veith ainda afirma que, se não há absolutos, se a verdade é relativa, então não pode existir estabilidade, conseqüentemente, a vida perde o sentido.
O inevitável resultado do relativismo deste tempo é a falência dos valores morais, a fraqueza da família e o aumento espantoso da infidelidade conjugal. Valores relativos acompanham o relativismo da verdade. Em 1969, bem no meio da “revolução sexual, 68% dos americanos acreditavam que relação sexual antes do casamento era errada. Em 1987, mesmo a despeito do surto da AIDS, somente 46% acreditavam que o sexo antes do casamento era errado. Em 1992, somente 33% rejeitavam o sexo pré-marital. Infidelidade conjugal tem sido uma marca da sociedade contemporânea. Segundo algumas estimativas, 50 a 65% dos maridos e 45 a 55% das esposas têm sido infiéis até os 40 anos. Outros identificam que 26 a 70% das mulheres casadas e 33 a 75% dos homens casados têm se envolvido em casos extraconjugais, que têm sido não apenas comuns, mas altamente destrutivos”.
Divórcio tem sido estimulado como solução. Comentaristas sociais são notórios em afirmar que metade dos casamentos nos Estados Unidos termina em divórcio. Contudo, divórcio não é uma sábia solução para casamentos em crise, mas um sério agravante, um outro problema que na maioria das vezes, traz profundo sofrimento e frustração.
A psicóloga Diane Medved, diz que os casais estão chegando à conclusão que o divórcio é mais danoso do que enfrentar as crises juntos. As conseqüências e as seqüelas do divórcio são devastadoras a curto, a médio e a longo prazo. Há muitos casais e filhos arrebentados emocionalmente pelo divórcio. A presença de casamentos em crise, casamentos quebrados e até mesmo do divórcio está aumentando não apenas entre os não cristãos, mas também dentro das comunidades evangélicas. Há também, muitos líderes religiosos enfrentando divórcio. Isso é uma realidade que não pode ser negada. Contudo, à luz das Escrituras Sagradas, o divórcio não é a solução divina para a crise do casamento. Não é sensato fugir do problema em vez de enfrentá-lo. De fato não existe casamento perfeito. Não há casamento sem problemas. Todo casamento exige renúncia e adaptação. Nenhum casamento sobrevive sem perdão e restauração. Muitas pessoas hoje estão discutindo e procurando divorciar antes de entender o que as Escrituras ensinam sobre casamento.
Casamento não é uma união experimental. A aliança conjugal não termina quando as crises chegam. Só duas cláusulas de exceção para o divórcio nas Escrituras: a infidelidade conjugal (Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério: Mateus 19:2) - E seguiram-no grandes multidões, e curou-as ali) E o abandono (Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não esta sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz: 1 Coríntios 7.15).
(Divórcio por quaisquer outros motivos e novo casamento constitui-se em adultério: Mateus 5:32)
- E disse: (Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Mateus 5.32).
Como, então, enfrentar crises no casamento sem pensar em desistir?
Reconhecendo que o casamento não é uma invenção humana, mas uma instituição divina
O casamento não é um expediente humano. O próprio Deus estabeleceu, instituiu e ordenou desde o início da história humana. (Visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra? Porque eu o tenho conhecido, e sei que ele há de ordenar a seus filhos e à sua casa depois dele, para que guardem o caminho do SENHOR, para agir com justiça e juízo; para que o SENHOR faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado: Gênesis 2.18-24) revela que o casamento nasceu do coração de Deus quando não havia ainda legisladores, nem leis, nem Estado, nem igreja. Casamento é um dom de Deus para o homem e a mulher. Deus não apenas criou o casamento, mas também o abençoou (E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra: Gênesis 1:28). Qualquer esforço de atentar contra os princípios estabelecidos para o casamento conspira contra Deus, que o instituiu. Por isso, Ele odeia o divórcio (E dizeis: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira, e a mulher da tua aliança: Malaquias 2.14). Reconhecendo a natureza do casamento.
Quando Jesus foi questionado pelos fariseus sobre o divórcio (E este João tinha as suas vestes de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre: Mateus 19.3-4), Ele não discutiu antes de falar sobre a natureza do casamento, de acordo com os princípios estabelecidos na própria criação (Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus: Mateus 4:4; Mateus 19.4-8). De acordo com o padrão absoluto de Deus, estabelecido na criação, o casamento em primeiro lugar é heterossexual (E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criaram: Gênesis 1.27). União homossexual é abominação para Deus- (Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é; Levítico 18.22); Romanos 1.24-28.
Em segundo lugar, o casamento é monogâmico (Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e será ambos uma só carne: Gênesis 2.24).
Em terceiro lugar, o casamento é monossomático (Gênesis 2.24). João Calvino disse que a união do casamento é mais sagrada e mais profunda do que a união que liga os filhos aos pais. Nada senão a morte pode separá-los.
Em quarto lugar, o casamento é indissolúvel (O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido: I Coríntios 7:3). Jesus afirmou que marido e mulher não são mais dois, mas uma só carne e o que Deus uniu o homem não podem separar (Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem: Mateus 19.6). Divórcio, portanto, é uma rebelião contra Deus e seus princípios.
Em quinto lugar, o casamento não é compulsório. O celibato é um dom de Deus, não uma imposição:
(Mas o que é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar à mulher: I Coríntios 7:34)
(Há diferença entre a mulher casada e a virgem. A solteira cuida das coisas do Senhor para ser santa, tanto no corpo como no espírito; porém, a casada cuida das coisas do mundo, em como há de agradar ao marido: I Coríntios 7:35).
(E digo isto para proveito vosso; não para vos enlaçar, mas para o que é decente e conveniente, para vos unirdes ao Senhor sem distração alguma: Coríntios 7.32-35). Embora a razão do casamento seja para resolver o problema de solidão, Deus chamou para ser uma exceção à sua própria norma:
(Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele: Mateus 11:11); (Gênesis 2.18,24; Coríntios 7.7).
Reconhecendo que em Deus podemos superar as crises do casamento sem azedar o coração.
Jesus disse para os fariseus que o divórcio nunca foi uma ordenança divina, mas uma permissão, e isso, por causa da dureza dos corações (Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate abrir-se-lhe-á: Mateus 19.7-8). O divórcio ocorre por que os corações estão endurecidos. Dureza de coração é a indisposição de obedecer a Palavra de Deus. É a indisposição de perdoar, restaurar e recomeçar o relacionamento conjugal de acordo com os princípios de Deus. De acordo com Jesus, o divórcio jamais é compulsório, onde existe espaço para o perdão. Divórcio é conseqüência do pecado, não é uma expressão da vontade de Deus. Perdão e restauração são melhores que o divórcio. Divórcio não é compulsório nem em caso de adultério. Restauração é sempre o melhor.
Concluindo, ressaltamos que a igreja precisa dar ênfase à famílias fortes. Casamentos estáveis resultam em famílias, igrejas e sociedades saudáveis. A solução para o casamento e para a família não está nos modelos falidos da sociedade pós-moderna, mas eterna e infalível Palavra de Deus. O mesmo Deus que instituiu o casamento tem solução para os casamentos em crise. Somente Deus pode curar relações quebradas, trazendo esperança onde os sonhos já morreram; trazendo vida, onde as sombras da morte já escurecem os horizontes; trazendo cura e restauração, onde as feridas estão cada vez mais doloridas. O grande desafio para a igreja e sociedade contemporânea é retornar para Deus e obedecer aos seus mandamentos. O mesmo Deus que criou o casamento tem solução para ele. Deus é o criador, sustentador e restaurador do casamento. Quando Ele reina no casamento, o divórcio não tem espaço.
Fonte: Artigo escrito pelo Rev. Hernandes Dias Lopes, pastor titular da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória-IPB. Publicado no site www.ejesus.com.br.