sábado, 5 de abril de 2014

Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso

O cristão, todavia, é chamado a uma vida de paz:
"Quanto ao mais, irmãos, regozijem-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco." (2 Co 13:11 RC; veja Rm 12:18; Jo 14:27)
Por outro lado, o apóstolo Paulo nos informa que existe outra guerra em outra dimensão, em outro nível, como queira chamar, da qual o cristão não pode se esquivar. Muito pelo contrário, o cristão é o alvo. "porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Ef 6:12).
Esta guerra invisível afeta todas as esferas da nossa existência: de uma simples amizade ao governo das nações. Onde esta luta contra o invisível é travada? No mesmo trecho acima Paulo nos diz quais as armas, mas será que existe um ponto médio, um ponto de encontro entre este mundo e o outro onde esta luta é travada? Sim, existe com certeza.
Em 2 Coríntios 10 Paulo nos revela detalhes acerca da arena desta luta.
Na defesa de seu ministério respondendo a acusações de que é fraco, o apóstolo retoma ao tema de uma guerra além das dimensões físicas.
Ele acrescenta: Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne.
Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão. Observai o que está evidente (2Co 10:3-7a).
 Embora não atinemos, mas muitas vezes por trás de cada propaganda de marketing, de cada ensinamento, de cada desobediência e arrogância humana, há um argumento, um pensamento, embora falso, tentando justificar cada ação.
Então quando nos alinhamos a algum destes (e muitas outras coisas da vida), na verdade estamos aderindo àquela linha de raciocínio.
O perigo jaz, contudo, quando aderimos sem levarmos este ou aquele argumento à luz da Palavra e/ou à presença de Deus em oração.
Precisamos apurar nossa percepção, abrir nossos olhos, estar alertas (Ef 1:18; Cl 1:9; 1Pe 5:8).
Para começar, sigamos então o próximo conselho de Paulo: "Observai o que está evidente."

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